“Era a última coisa que eu precisava. Conhecer meu novo cliente quando ele estava nu. [...] Foi quando meu cliente entrou no quarto, usando apenas uma pequena toalha precariamente pendurada nos quadris. Gotas de água escorriam em cada centímetro de sua estrutura musculosa. Minha boca secou e meu coração quase parou de bater.”
Mais um mês de puro prazer, Mia pensou. Novo mês, novo cliente, nova experiência.
Mia vai passar o mês de março em Chicago com o empresário Anthony Fasano, que a contrata para fingir ser noiva dele. A princípio Mia não entende porque um homem tão lindo e másculo precisa de uma noiva de mentira, mas ela está prestes a descobrir...
Realmente era difícil entender porque aquele deus grego tinha que contratar uma noiva de mentira. Qualquer mulher daria a vida para ser sua noiva. Mia estava disposta a fingir ser a noiva, com muito prazer. Mas logo a verdade apareceu...
“Papi, a Mia chegou.”
“ E outro homem entrou no ambiente e passou o braço ao redor da cintura daquele corpo divino.”
“Ah! Uau. Hum certo. Tudo bem. Agora eu entendi porque você precisa de mim”
Sim, o cara era gay. O gato italiano, dono do familiar restaurante Fasano’s, único filho homem, irmão de quatro mulheres, ex lutador de boxe, tinha um relacionamento, em sigilo, com Hector, seu verdadeiro amor.
Com a responsabilidade de dirigir o negócio da família e garantir um herdeiro para dar continuidade ao sobrenome da família, era impensável que Anthony não se casasse com uma mulher. A família cobrava uma posição e Anthony apresentaria a sua noiva.
Então, a vida de Anthony e a tarefa de Mia era iludir a família do rapaz. Deixá-los pensar que Anthony era hetero e seguiria com a tradição Fasano. Mia sentiu o peso disso. Não seria fácil encarar e enganar uma família. Conviver com eles, imersa em uma mentira. Não seria e não foi.
“Meus olhos foram para os dele, mas ele não estava olhando para mim, e sim, por cima do ombro. Eu me virei e vi sua mãe, Mona. Ela estava com as mãos entrelaçadas e uma expressão de pura alegria preenchia cada ruga de seu rosto, fazendo-a parecer dez anos mais jovem. A culpa apertou meu coração quando me tornei testemunha da esperança que essa mulher tinha com seu filho. Seu único filho. Seu único filho, que era gay. Mas ela não sabia.”
Além disso, havia Hector... que sofria ao ver o seu homem estar com uma mulher. Poderia até ser fingimento, mas não menos doloroso. Nem menos complicado para Mia.
Mia sentia que além de iludir uma família inteira sobre a possibilidade de Anthony se casar e ter filhos, ainda havia a situação com Hector. Sua presença poderia abalar a relação entre os dois. Hector se machucava duas vezes, tanto em ver Anthony e Mia juntos, mas também por perceber que ele nunca teria uma vida completa. Se continuasse com Anthony, o relacionamento entre os dois seria sempre na sombra. Hector não aguentaria isso por muito tempo.
Mas Mia via que o amor entre os dois era verdadeiro. Não havia nenhuma possibilidade de Anthony se interessar por ela ou qualquer outra mulher. Anthony e Hector eram um do outro. Não era justo com os dois não poder viver isso. Era preciso que Anthony percebesse isso. Não seria possível manter a situação por muito tempo. Nem era justo. E o que Mia Poderia fazer?
Mas o que seria um artifício para ganhar tempo, virou um grande problema. Mamma queria que os dois se casassem em um mês e tratassem logo de ter um bebê! Hector desabou. Sabia que Anthony não teria saída. Nunca decepcionaria sua mãe. O destino deles era se separarem.
Angelina, irmã de Anthony, ao descobrir a verdade sobre o irmão, Hector e Mia, se põe contra a situação. Seu irmão não poderia se condenar à infelicidade por conta da família. Mia e Angelina começam a pensar em uma forma mais amena para resolver o problema. Daí em diante várias coisas acontecem. Situações difíceis, conversas pesadas, visitas inesperadas... até que...
Uma grande virada acontece...
Grandes emoções se entrelaçam no mês de março. Um mês de muitos sentimentos...
Vale a pena ler...
Se você não leu a resenha de apresentação da série ou sobre o mês de janeiro e fevereiro, não deixe de ler!
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