No post “A arte de não ser super heroína”falei sobre minha decisão de cuidar mais de mim mesma. Uma das coisas que precisava de mais atenção, era sobre minha saúde. Como eu falei para vocês, de repente eu me vi hipertensa (temporariamente) e me dei conta de que, de fato eu havia deixado os cuidados com a saúde de lado e nem se quer me preocupei com o aumento de peso. Resolvi buscar ajuda.
Considerando que me alimento pouco (embora não saudavelmente), supus que havia algo errado com meu organismo. Há tempos que penso em ir ao endócrino, também por uma questão familiar, e decidi que agora era a hora.
Ao longo dos últimos anos o meu peso foi aumentando gradativamente, de forma que fui deixando me levar, sem sustos. As minhas roupas foram aumentando de número, e eu ficava triste sim, mas imaginava que logo voltaria ao número anterior. E, assim, fui aumentando e aumentando sem volta.
Uma das coisas que percebi com os 30 é que, de fato, com o tempo fica mais difícil emagrecer. A dez anos atrás eu emagrecia até com a força do pensamento. O simples fato de intensificar o ritmo de trabalho me fazia perder até cinco quilos sem perceber. Hoje não, (kkk) quanto mais trabalho, mais engordo! Concordo que hoje em dia faço quase nada de esforço físico. Trabalho sentada o tempo todo e me locomovo sempre motorizada. Já não faço caminhadas, nem ando de bicicleta. O único esforço que realmente faço é subir as escadas de casa. E notei que sinto o fôlego difícil nesta tarefa. Admito, minha vida é sedentária.
A alimentação não chega a atrapalhar, mas também não ajuda em nada. Não sou do tipo que se entope de frituras e salgadinhos, mas salada também não enfeita meu prato. Facilmente troco um prato de arroz e feijão por um misto (ou um sanduiche frio mesmo), ou miojo e grelhado (coisa rápida). E à noite, grelho uma carne, ou emendo do café da tarde até o da manhã. Cumprindo horas sem comer (o que não é aconselhável). Ah sim! Não posso me esquecer que nos últimos meses o pastel da Etec tem me atormentado duas ou três noites por semana. É realmente, a comida não só não ajuda, como atrapalha.
Então... Já havia feito uns cálculos do meu IMC em casa e não gostei do resultado. Mas a gente se dá a desculpa de que não soube fazer...
Mas eis que em minha consulta com o endócrino recebi o veredito: estou obesa. Aff! Poderia até dizer que aquilo me cortou, mas não. Senti como se uma mangueira me inflasse com gordura e a qualquer momento eu fosse explodir como personagem de minissérie global. Realmente, ouvir do profissional tirou todas as falsas esperanças de que a calculadora houvesse falhado. Obesa, obesa!
Ele me pediu uma série de exames, e me orientou sobre a alimentação, além, de lógico, me passar alguns remédios para controlar a pressão arterial, ansiedade e a ingestão de gordura.
Agora, começa uma nova saga em minha vida! Correr atrás do prejuízo! Vida saudável para Vivi!
De agora em diante, vou dividir minhas experiências sobre isso com vocês. Sei que não será fácil e vou precisar dividir as angústia e, se Deus quiser, as alegrias com vocês!
Próximo post falarei sobre os remédios… Até mais!