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PROJETO 12 SEMANAS PARA MUDAR UMA VIDA + PROJETO FÊNIX

by - sábado, setembro 01, 2018

Olá, lindas!
Semana passada falei com vocês que começarei (aliás, começaremos juntinhas, né?) a leitura do livro de Augusto Cury, 12 semanas para mudar uma vida, e colocarei em prática o Programa Qualidade de Vida presente no mesmo.
Já faz um tempinho que quero fazer uma transformação na minha vida. Passar por um momento de reencontro comigo mesma, e ao mesmo tempo, que eu possa recuperar um pouco daquela Vivi que você e eu conhecemos tempos atrás.
Nada será como antes... Nunca mais... isso é fato. Algo em mim morreu e, creio que, assim como o meu amor, não voltará mais.
Mas essa luta constante que preciso travar para me manter viva, me traz a necessidade de buscar um motivo, uma força para isso.
Há muito tempo que não consigo me olhar. Me sinto pior cada vez que me olho, porque não me encontro, não me vejo nos meus olhos, não vejo mais a Vivi dentro de mim. Por conta disso, acabei me abandonando.
O pensamento é mais ou menos esse: porque cuidar do corpo se não há alma que o habita?
Dias atrás tive uma crise de dores fortes, que os médicos suspeitaram de ser cólica por cálculo renal. Quem já teve a dor, sabe do que estou falando. Mas antes de chegar a ir pro hospital, sofri e chorei por dois dias em casa, sozinha.  Me perguntaram porque esperei tanto tempo... respondi que acreditei que a dor ia passar... na verdade acreditei mesmo, mas é um pensamento mais profundo que isso.
Na verdade o pensamento era de que o que é a dor do corpo, da carne, se a alma se dilacera todo dia... Dores do corpo passam... já as dores da alma...
Isso faz parte do meu abandono a mim mesma.
A volta de Canal no You Tube foi um grande e audacioso passo que dei, na busca de mim mesma. Exibir a minha imagem novamente, e para isso, voltar a cuidar de mim.
Não pensem que é fácil...  Não pensem que qualquer dia, consigo fazer gravação, não pensem que a qualquer momento posso simplesmente, erguer o celular ou câmera e fazer uma self... não sei quantos dias foram planejados para gravar, quantos planos de post, de fotos, de conversa com vocês foram jogados fora.
Confesso a vocês: não assisto aos meus vídeos. Depois que os edito, e faço upload, não os vejo mais... não consigo me olhar. Por vezes nem me ouvir (minha mãe assiste aos vídeos perto de mim, kkk)
Assim como é difícil lidar com as fotos. Se antes eu tirava 20 fotos para escolher as melhores. Hoje tiro 40 para escolher as “menos ruins”. E o processo tem que ser rápido, se não, fatalmente eu simplesmente apago todas (como já fiz várias vezes).
Não é questão de me sentir mais ou menos bonita... é questão de me sentir viva. No caso, de não me sentir viva, não ver brilho nos meus olhos, não ouvir alegria na minha voz... Talvez converse com vocês mais sobre isso... talvez...
Voltando...
Por conta dessa necessidade de buscar a Vivi de volta, tenho pensado em um projeto, já há algum tempinho. Na verdade vocês até devem ter visto em algumas páginas do Bullet Journal (quem me acompanha no Instagram: @mulheresborboletas), que ele tava lá... para ser desenvolvido/executado, mas não consegui... não com tanta eficácia, mas já foi o bastante sim, para a volta das gravações.
Então, agora, paralelo ao Programa de Qualidade de vida do livro, viverei esse segundo projeto. O Projeto Fênix.
Ele será como um complemento do outro, porque o primeiro cuidaria do emocional/ intelecto, e o segundo cuidaria da minha autoestima, do cuidado comigo, com meu corpo, cabelo, pele, e, logicamente se somará à transformação emocional.
Aí, lindas, vamos juntas nesta jornada de cuidar melhor de si, de se auto valorizar, de se acarinhar. Quero poder gostar de me ver novamente, e que isso vire rotina, e, não só um dia por acaso. Quero poder resgatar a Vivi. Será que em 12 semanas isso é possível? Não sei como realmente vai ser levado o Programa do livro de Augusto Cury, mas desejo que ele me dê essa força para seguir com o Projeto Fênix.
E dividirei isso aqui também com vocês, inclusive o meu fracasso, meu desânimo, meus “baixos”. Por que sei que será assim: dias em que terei mais vontade que outros, dias que terei mais ânimo, e dias que não terei forças para nada. É assim com todo mundo, não é? As pessoas só não querem, não gostam ou não sei lá o quê, mostrar esse lado. Mas, principalmente, neste momento, neste projeto, é importantíssimo que eu divida com vocês, e que vocês interajam comigo, me puxem a orelha, me orientem, me deem força!
Assim como sobre o livro, convido a vocês a seguirem nesta jornada comigo. Que tal cuidarmos de nós juntas? Olha só, logo ali está dezembro e quem quer estar bem para enfrentar as tristezas e alegrias desta época do ano?
Tem algo em você que tem te incomodado? Algo que te faz fugir do espelho? Vamos mudar isso? Vamos amar nossa imagem refletida? E vamos fazer com que ela reflita um estado de espírito em paz (que vamos alcançar)?
Será ótimo ter vocês comigo! Sim, nós podemos!
Texto que escrevi para ser a abertura (interna) do projeto que ainda estava com nome indefinido... Isso foi em julho no final de junho:
Depois de um ano de estagnação ou mesmo autodestruição, cheguei em um ponto em que ou eu ponho ponto final definitivo em tudo isso, ou recomeço um novo parágrafo, novo capítulo, nova história.
Sei que não será fácil, e, para ser sincera, não me vejo com forças para chegar ao final. Mas, sei que preciso de forças para viver um dia mais. Só um dia de cada vez... até que... um dia eu possa reconhecer que venci, que ressurgi, que me transformei, que renasci.
Não será fácil... não está sendo até aqui. Mas se eu continuar assim, logo a pergunta do “para que continuar esse sofrimento?” terá uma resposta fatal... Que eu consiga, então, ressurgir...

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