head

A GAROTA DO CALENDÁRIO – JUNHO

by - quarta-feira, fevereiro 08, 2017


Mia vai passar o mês de junho em Washington com Warren, um coroa rico que precisa de uma mulher a seu lado para tratar com políticos e investidores. O acordo entre eles não envolve sexo – já com Aaron, o filho de seu cliente, Mia não pode garantir...

Já é o sexto mês de trabalho de Mia, Foram muitas emoções (e prazeres) até aqui. Aparentemente esse mês seria muito tranquilo, uma vez que seu cliente não a interessava de forma alguma. De fato, um homem mais velho não faria Mia suspirar ou desejar em nada.

“QUE NOJO! Sério? Ele é do tipo esquisitão, não é? Cara, logo quando eu estava começando a curtir esse trabalho, arrumo um velho pervertido.
...Preciso de dinheiro de qualquer jeito. Desde que ele não ache que vai transar comigo, vou ficar bem. Você deixou isso bem claro? Ele é mais velho que o pops!”

“Na verdade ele deixou isso claro... não haveria nenhum envolvimento sexual.”

Para Mia estava ótimo então. O velho não iria tentar nada com ela, e, nada impediria que ela se divertisse com o filho e jovem senador...
Aliás, não deixando nada a desejar... o filho senador tinha grandes chances.

“ O tecido cinza-escuro emoldurava os ombros largos, a cintura fina e as pernas longas, como se tivesse sido feito sob medida. Provavelmente tinha. O cabelo louro-escuro estava penteado de um jeito despojado, como se ele tivesse acabado de sair da cama, conferindo aquela aparência tão na moda atualmente. Nele funcionava muito bem. Dava um ar arrumado com um toque de extravagância. Uma combinação letal para uma garota como eu. Bem, para qualquer garota.”

O papel que Mia ia desempenhar era um tanto incômodo, Não seria difícil mas algo a incomodava. Ela iria se apresentar como uma mera garota troféu para um velho que precisava se socializar e exibir para outros velhos ricos e poderosos. Não que seu cliente lhe faltaria com respeito, mas era assim que seria vista: uma acompanhante de luxo, na pior das interpretações.
Aliás... como o próprio Aaron jogou na cara:

“Você está aqui para ser a prostituta do meu pai.”

“Meu Deus, filho. Precisa ser tão grosseiro? ... Mia, não vou trata-la mal, mas eu preciso entrar no jogo desses homens para avançar em meus planos de construção e no novo projeto. Todos eles tem mulheres bonitas e muito jovens como acompanhantes. É algo nojento relacionado a status. Eu não gosto disso, mas vou fazer o que for preciso para avançar meu trabalho. Para isso preciso do apoio de várias pessoas muito importantes no mundo dos negócios e da política. Sem esse apoio, todos os planos podem ser arruinados.”

A intenção de Warren era boa. Ele queria construir um centro de operações para oferecer serviços médicos a países de terceiro mundo. Mas para isso precisava que caminhos fossem abertos por vários lugares e era necessário “lidar” com as pessoas certas, que pudessem diminuir a burocracia e financiar os custos. Era melhor Mia se prender à causa e não à situação.
Warren era um homem bom. Mia gostou dele. Queria ajuda-lo com o projeto e fez o que estava a seu alcance. Inclusive, em meio a uma amizade com outra garota troféu, conseguiu uma grande ajuda a Warren.
Além de seu projeto humanitário, Mia também se empenhou a ajudar Warren em uma questão pessoal, sobre seu relacionamento sério mas não assumido com Kathleen, sua funcionária.
No fundo, tudo ia bem e tranquilo em junho, mas... algo terrível aconteceu a Mia. Sem sombras de dúvidas  a maior e pior emoções de todas.
O episódio que aconteceu a Mia traz uma série de indagações sobre quais motivos levam a coisas como essa acontecer, e sobre como reagimos e como devemos reagir a tudo isso.
O que uma mulher deve fazer nesta situação? Mia tomou a atitude correta? Há justificativas para casos como esse?
Este é um livro que nos leva a pensar e repensar no papel da mulher, na cultura de banalização feminina, na cultura do estupro, etc.
Mais uma vez, Audrey Carlan traz ensinamentos (dessa vez envoltos nos questionamentos que abrimos ao ler a história).
Em meio a toda a tragédia de junho, Mia tem uma grata surpresa: a moça se viu protegida por Tai ( o deus samoano), Mason e Rachel, seus amigos dos meses anteriores. Mia sabia que agora, e para sempre, tinha uma nova família e nunca mais estaria só.
Já leu as resenhas dos meses anteriores? Não deixe de ler!

Até o próximo post!

You May Also Like

2 comentários