As fritadeiras sem óleo ganharam a graça do povo já há algum tempo.

A ideia de comer “gordices light” agrada, com toda certeza, a todos. Afinal, não é só uma questão de calorias a menos, mas também, saúde a mais, com menos colesterol nas veias!

Como todos os produtos, assim que surgiu no mercado, o valor de uma maravilha dessas era bem salgado ao bolso. Com a chegada das concorrentes o preço de uma Air Fryer chegou ao nível “bem popular”, embora, a pioneira ainda tenha seu preço um pouco acima da média. Ela alega ser mais eficiente, mas, não entraremos neste mérito.

Desde que ela surgiu fiquei dividida entre ter ou não ter uma dessas em casa. A princípio, pelo preço era um sonho prolongado, mas quando ela foi abaixando eu fui me apaixonando pela ideia de ter uma.

Afinal de contas, quem não quer comer coxinhas, salgadinhos, batata frita, sem a culpa da gordura saturada?

Pois bem, em uma das promoções deste ano, acabei comprando uma dessas para mim. Especificamente uma Britânia.

Mas uma coisa me segurava: na verdade, eu não costumo fazer nada disso em casa. Para ser mais sincera, eu nunca fiz fritura em casa depois que passei a morar sozinha.

No máximo, filetes de bife com um fio de óleo e água para “cozinhar” fritando. O mais certo é que elas sejam grelhadas em casa.

O fato é que quando se mora sozinha, não há justificativa para encher uma panela de gordura para fritar batatas para o almoço, ou um ou dois pastéis. Quando morávamos os quatro da família até rolava, mas sozinha não. A solidão não paga o cheiro de gordura pela casa.

Falarei das especificações dela, bem como minhas experiências particulares com a mesma em outro post, para ajudá-los a decidir por esta ou outra.

Por hora, vamos à questão de se ter ou não uma dessas em casa.

A fritadeira é para uma finalidade: fritar sem gordura. Mas além de fritar ela assa, portanto você usará a mesma para algumas receitas que em vez de fritar você levaria ao forno, também. Dependendo do modelo adquirido você pode, também, cozer graças ao acessório que vir com seu produto.

Então é uma máquina meio que multiuso, pode ser aproveitada para várias finalidades.

A questão é...

De verdade, com a crise hídrica e aumento  de energia que estamos vivendo, vale mesmo a pena gastar energia para assar ou cozinhar algum alimento? Eu sinceramente acredito que não.

Então, a máquina ficaria com sua função primária de fritar sem gordura. Essa é uma função só dela, então é com ela ou mais ninguém.

Mas... e para quem não fazia frituras em casa? (como eu!) Vale mesmo a pena ter uma?

Minha opinião antes da dieta era :

 Não digo que venderia a minha ou abriria mão dela hoje, mas não compraria se tivesse pensado nisso antes.  Por muitos meses ela ficou em casa apenas enfeitando a cozinha

Se eu fosse das viciadas em frituras, com certeza este teria sido o mais proveitoso investimento já feito, mas  a questão é que eu não tinha o costume de fazer frituras em casa. Então, ela fica meio que ociosa (para não dizer completamente) em casa. Um objeto utilizado muito, mas muito pouco.

Portanto, se antes eu soubesse ou tivesse pensado nisso, eu teria gastado esse dinheiro de outra forma.

Após a dieta eu digo que a utilizo mais. Faço carnes, steak e kibes nela. Nada de coxinhas e pastéis, mas posso dizer que me serve muuuito!

Economicamente, assar e cozer eu ainda faço a gás mesmo. Principalmente porque um bujão de gás (13kg) dura mais de seis meses em casa. Gás é algo que não falta em casa. Poderia assar todos os dias, caso preciso. E tenho realmente usado muito mais hoje, na dieta.

Então, hoje mais do que a quatro meses atrás eu penso que vale sim a pena ter uma Air Fryer em casa. Mesmo que você não seja daquelas que tem o costume de se encher de coxinhas e afins. Se você puder (ou necessitar) assar (como pão de queijo, por exemplo) também vai te servir muito, mas é caso de análise de custos  mesmo.

Espero que tenham gostado do post! Até o próximo!