Óleo de Alecrim: como fazer em casa!
Olá, borboletas! Em que jardim andam?
Hoje vou falar de um óleo que tenho usado ultimamente.
No post que falei sobre o que tenho feito em meu cabelo, mencionei que algumas vezes tenho feito umectação nos cabelos. Já usei óleo de mamona, de coco, e agora fiz o óleo de alecrim em casa mesmo, o qual tenho usado. No último post que mostrei os produtos que tenho, ele apareceu na foto.
Fazer o óleo é bem simples e os benefícios do alecrim valem super a pena.
Eu, como sempre faço minhas coisas meio que no olhômetro e isso torna difícil a receita não é?
Mas acho que vai dar para vocês entenderem direitinho.
Eu tive como base, uma receita que encontrei na internet, assim:
100ml de óleo de rícino/mamona
100grs de alecrim
Já vi uma receita que pede para colocar o alecrim no óleo de deixar debaixo do sol por sete dias. Mas essa história de deixar sob sol é bem complicada para mim. Então usei uma mais prática mesmo.
Levei uma panela com o óleo e o alecrim e deixei em fogo brando até que o óleo estivesse quente a ponto de murchar os raminhos. Apaguei o fogo e deixei lá paradinho. Após frio, passei para um recipiente de vidro e deixei “curtir” por uma semana. Após a pausa, comecei o uso.
Detalhamento:
Usei como óleo base, um restante de óleo de mamona, que minha própria tia extrai no sítio (mais ou menos 50ml), comprei quatro embalagens de óleo de rícino na farmácia, que totalizou 120ml, e quando passei o óleo da panela para o frasco de vidro, coloquei um pouco de óleo de coco (uns 50ml), porque o óleo de manona tanto caseiro quanto de farmácia é muito grosso.
Algumas receitas pedem para coar o óleo para guardar, outras pedem para deixar a erva no óleo. Eu entendo que a erva embebida no óleo, acaba soltando mais princípio ativo, e torna o óleo mais poderoso, mas tive medo que a erva apodrecesse no óleo. Mesmo assim resolvi deixar e observei. Como o alecrim não apresentou nenhum sinal de apodrecimento, resolvi deixar. O óleo está cada vez mais cheiroso. Pensei em ir colocando mais óleo, mas até agora não coloquei.
Tenho usado uma vez por semana, no mínimo. Esse tempo frio tem me deixado preguiçosa. Sempre que faço umectação, faço uma hidratação com cremes depois, porque faço a umectação somente na raíz, então, geralmente tenho feito só no fim de semana, porque demanda um tempo maior, e tenho o dia todo para fazer. Durante a semana eu costumo fazer somente a “hidratação”, já que sempre escovo o cabelo depois e assim, termino o processo mais rápido.
Notei que minha raíz tem ficado mais forte. Antes, eu via pelo chão tanto fios inteiros caídos, como pedaços de fios. Meus cabelos ainda têm quebrado bastante, mas a caída realmente diminuiu.
As primeiras vezes que usei, levei um susto e quase desisti. A umectação reforça o efeito encaracolado nos cabelos e, não sei se foi coincidência, ou foi efeito do óleo mesmo, mas senti minha raíz bem “natural” após o uso. (lê-se: bem revoltada, black power, afro assumida…)
Mas eu já comentei com vocês, que meu cabelo não é do tipo normal que vai aos poucos, mostrando sua raíz. Ele se revolta da noite para o dia, exigindo uma providência mais drástica de uma só vez. E realmente estava na época disso acontecer, então não posso dizer que isso é efeito mesmo do óleo, ainda que se espere isso da umectação.
Tem cortado dobrado para lidar com minha raíz, porque sei que ainda não posso brincar com química em meu cabelo. Tem sido bem difícil aguentar, mas estou resistindo e tentando cuidar, cuidar e cuidar.
Pretendo usar o alecrim até o fim desse óleo e depois devo experimentar outros óleos que estou esperando a chegada. Até o fim, reposto minha posição sobre o alecrim.
Até mais, borboletas!!!
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